Nossa comunicação é permeada de imagens, sejam estáticas ou em movimento. Não há como desconsiderá-las, principalmente quando o assunto é Ensino. Conciliar os recursos disponíveis nas escolas com o que se encontra no cotidiano do aluno, muitas vezes, além de desconsiderado pelo professor, é tido como algo irrelevante à aprendizagem do educando.

 

Deste modo, considerar os Desenhos Animados como ferramenta lúdica torna-se relevante, não apenas por estar presente no cotidiano dos alunos, mas também pelo fato de que a televisão (e outros meios transmissores de imagens) tem um papel significativo na formação social do cidadão, uma vez que fornece significações acerca do universo cotidiano do telespectador.

 

Com base no exposto, o presente estudo trata-se de uma pesquisa colaborativa[1] realizada nas duas escolas estaduais do município de Cuité-PB, a saber: ECI Orlando Venâncio dos Santos e ECIT Jornalista José Itamar da Rocha Cândido. Foi executada de forma remota e colaborativa, tendo como sujeitos da pesquisa os professores de Geografia, do Ensino Regular noturno, Ensino de Jovens e Adultos (EJA), Ensino Integral e Ensino Técnico.

 

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Esperamos que, a partir deste estudo, não somente educadores da área geográfica possam ser beneficiados e incentivados com os resultados desse estudo na área de interface entre a educação e o lúdico, estabelecendo a interligação entre o senso crítico e o universo imagético, não apenas formando meros espectadores, mas cidadãos atuantes criticamente.

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[1] “Colaborar significa pensar-agir para criar possibilidades de compartilhamento das ideias, percepções, representações e concepções, com o propósito de criar condições de questionar, negociar e reelaborar” (IBIAPINA; BANDEIRA; ARAUJO, 2016, p. 25).